Coraline é uma garota que vive em uma boa casa com seus pais. Porém, acha que sua mãe não lhe dá bola e seu pai trabalha demais. Um dia encontra uma portinha em um dos cômodos de sua casa. Descobre que sua mãe tem a chave e pede para que ela abra a porta. Coraline fica um pouco chateada ao ver que tem somente tijolos. Um dia fica sozinha em casa e consegue pegar a chave da portinha para abri-la. Encontra um mundo idêntico ao que vive. Tudo parece bem tranquilo, até encontrar seus outros pais. Eis que a aventura começa aí.
O livro possui algumas ilustrações. Bem assustadoras, diga-se de passagem. Sempre imaginei que era um livro infantil. Mas sinceramente, fiquei com um medinho em algumas partes do livro. Ok, medinho não. Deu um certo desconforto. Mesmo assim, achei uma delícia a leitura.
"- Não - disse. - Não sou o outro coisa nenhuma. Sou eu. - Inclinou a cabeça para o lado; os olhos verdes brilhavam. - Vocês, pessoas, se esparramam por toda parte. Nós, gatos, nos mantemos íntegros, se é que me entende."
Durante a leitura, lembrei-me muito de Alice no País das Maravilhas. Assim como no livro de Carroll, há um gato bem do inteligente, que dá dicas à Coraline.
""- Porque - disse ela - quando você tem medo e faz mesmo assim, isso é coragem."
Durante sua viagem ao outro mundo, Coraline começa a amadurecer, começa a pensar mais sobre o valor de sua família, e ver que seus pais não são tão maus assim.
"Por alguns momentos sentiu-se totalmente deslocada. Não sabia onde se encontrava, nem estava totalmente certa de quem era. É surpreendente o quanto do que somos depende da cama onde acordamos pela manhã, e é surpreendente o quanto isso é frágil."
Vale muito a pena a leitura. Agora, estou maluca para assistir ao filme.
Procurarei outros livros do autor, com certeza. E comprarei! rs
Estou me acostumando a ler livros no tablet. Até que não é tão ruim assim ;)
Este é o segundo livro do Desafio de Janeiro: autor consagrado por prêmio.
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